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Mostrando postagens de maio, 2008

Mínima VII

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Foto de Luís Lobo Henriques É na falha que se pode ver o brilho do diamante . . .

Mínima VI

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Foto de Luís Gonzaga Batista Quando a gente está para a vida ela nos toma de sobressalto . .

Mínima V

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Sou tragada por uma areia movediça que me apresenta o infinito . .
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Seja criativo: erre diferente! . .

Mínima IV

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A maior missão que temos na vida é aprender . . .
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A esperança às vezs se esconde em baixo de uma pedra. . . .

Trapezista

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Foto de Joaquim Fial Trapezista Serei tua rede, quando, porventura, o chão se abrir sob teus pés. Do amor entendo um pouco, pois me ensinas a cada instante. Todo gesto em ti é amoroso. Tudo em procurar alcançar, tudo em desejar se encontrar. Serei eu teu esconderijo, quando, no inverno próximo, necessitares abrigo. . Aquecerei tuas frias tardes, acobertando a dor no calor do meu colo, na suavidade da carícia que minha língua deitará sobre a tua pele, aliviando tua carne maltrada, na firmeza com que vou segurar tuas mãos, para jamais esqueceres que tens para onde ir. Serei tua canção, quando, porventura, teu coração falhar. Entoarei teu ritmo, para voltares a se escutar, encontrando, novamente, tua alegria. Cantarei ao teu ouvido, para me saberes real e tua. . .

Mínima III

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Foto de Carlos C (O Maltês) Paixão Vida a se deixar Sem aprisionar a morte . . . Sombrio seria aprisionar a paixão para que ela não morresse. . .
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Foto de Rui Gouveia Se tua morada não tem o teu rosto, compre uma bicicleta. . . .

Mínima VIII

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Foto de Manoel Passos Quando o impossível é o que me completa mordo a maçã. . . .
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Foto de Fátima Silveira O corpo Sobre o corpo Depois do corpo no corpo.

tua mãe

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Foto de Fernando Quintinho Estevão Se fosse tua mãe, o desejaria iluminado e o manteria sempre protegido dos raios que assolassem sobre ti. Se fosse eu tua mãe, caminharias sempre por terras férteis pés descalços, peito aberto, alma resplandecente. Se eu fosse tua mãe, carregarias quimeras nos ombros, verias tua imagem refletida em espelhos que não são de narciso e viverias uma vida tão plena que não temerias o derradeiro. Se pudesse eu ser tua mãe, nascerias do amor do homem e da mulher, da carne na carne, feliz do desejo que te fez homem, sempre seguro da minha presença. Jamais experimentarias o desamparo. Se eu fosse tua mãe, te amaria como jamais alguém sonhou ser amado, orgulhosa da mãe cautelosa e amorosa que reside em mim. Denise Gomes.

Crisálida

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Foto de Gustavo Boaventura Tudo é possível até a encruzilhada. Leste e oeste dividem nosso norte Havendo ali chegado De acaso e quereres intransitivos. Cabelos ao vento, bolsos vazios Negam garantias de desapego. A pele curtida do sol É o avesso da armadura. Solene é o instante imóvel. Paralisia do diafragma, suspenção do arbítrio. Diante do desígnio infinito Cada lagarta repudia a seda. Denise Gomes.