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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Delicadeza

. Quanta bravura empenhamos em cada gesto, quanto suor, Quanta lágrima. Mas nos tornamos cegos ao que é pequeno e belo. Poder bradar o singelo como sublime, Isso é para poucos heróis. . .

Sem ti

Fugi de ti Quando não restou espaço para o meu amor. Apenas fragmentos de segundos envolviam meu corpo. Te lembras? Afugentei teu olhar e corri de tuas mãos que, doce e suavemente, acorrentavam minha alma. Há uma vaga lembrança da tua urgência, Sentido de meu desespero! Como despertar do sonho de te haver possuído E, de ti, avistar apenas o dorso enquanto partes, Partida em pedaços. Resta este sabor de aurora, O peso das horas mortas E o vazio de existir.