Delicadeza
. Quanta bravura empenhamos em cada gesto, quanto suor, Quanta lágrima. Mas nos tornamos cegos ao que é pequeno e belo. Poder bradar o singelo como sublime, Isso é para poucos heróis. . .
Há uma solidão que é nossa condição de ser: a solidão essencial. Ela assinala que há em cada pessoa um cerne que jamais chega à comunicação, sendo a solidão o ponto de partida do acontecer humano. Escrever pode ser uma abertura ao descobrimento de um mundo emudecido, apenas pré sentido. Neste blog, experimento colocar em palavras o que me inspira com uma delicadeza mágica: a que permite a comunicação do que, até então, permaneceu incomunicável, entoando emoções que, de outra forma, adormeceriam.