Desvão.
Foto de Mário Alexandre Lopes
As frutas na fruteira tornam-se cinzas
e a língua fica surda para o seu sabor.
O vermelho, com sua volúpia, anoitece
restando uma claridade ofuscante.
Não é cedo demais?
Indaga o coração encurralado entre a mão e o céu.
O jasmim orvalha suavidade
Como se o jardim ainda pudesse florir.
Desvão.
O perfume das rosas um dia se esvai.
É um dia de entardecer.
É um dia de entardecer.
As frutas na fruteira tornam-se cinzas
e a língua fica surda para o seu sabor.
O vermelho, com sua volúpia, anoitece
restando uma claridade ofuscante.
Não é cedo demais?
Indaga o coração encurralado entre a mão e o céu.
O jasmim orvalha suavidade
Como se o jardim ainda pudesse florir.
Comentários
Sublime poema.
Convido-a a visitar meu blog: www.elsonteixeiracardoso.blogspot.com
Abraço,
Elson